O TQC é uma nova cultura, no Brasil, que se caracteriza como modelo de administração empreendedora da qualidade. Busca sempre a satisfação das pessoas.
Para a sobrevivência da empresa, muitas vezes invocada pelo seu Presidente, é preciso que todos os princípios mais nobres dessa cultura sejam concretizados no dia a dia da nossa rotina.
Procuramos nesse pequeno texto fazer uma proposta de ações administrativas de modo a auxiliar, mais rapidamente, e de forma científica, a assimilação de tão maravilhosa cultura que nos assegura o bem estar, a continuidade operacional da nossa empresa e um futuro promissor como empresa de EXCELÊNCIA.
A jornada empresarial no processo de aculturação do TQC é uma viagem árdua, mas que deve ser realizada pela empresa que pretende sobreviver à custa de resultados concretos e evidentes. Não há espaço para o “desempenho em papéis e em palavras”, não deverá haver falsa ilusão, não há lugar para amadorismo e acomodações. É preciso muita coragem e autonomia, muito poder delegado e elevada moral para acontecer o sonho de todos - A Excelência.
Excelência, ou seja, lá qual for o termo que a represente, não é uma posição conquistada com mágica e com magos, com exortações ou slogans. É uma posição que nossos clientes nos colocam desde que lhes correspondamos às necessidades, sem faltas de qualquer espécie. O progresso na jornada pode ser medido e essa medida é o verdadeiro controle e o guia que nos conduz a QUALIDADE TOTAL e o Diagnóstico do Presidente é a maior e mais eficaz ferramenta concebível.
O TQC se caracteriza em “fazer mais usando cada vez menos recursos”, isto significa minimizar perdas e maximizar ganhos.
A excelência é representada por um valor de desempenho que se consagra como:
• 100% de utilização ou aplicação; e,
• 0% de falhas, erros ou defeitos.
Toda e qualquer atividade empresarial pode estar sujeita a medida dessa ordem.
As características dos estágios do TQC são clássicas e podem ser reconhecidas conforme a seguir:
CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS DE MATURIDADE
Enquadramento proposto pela P. A. CONSULTING GROUP - USA, com algumas inserções práticas da nossa experiência.
ESTÁGIO I - INCERTEZA
• Pouco respeito pelo ser humano.
• Pouca compreensão de que a qualidade é um fator de sobrevivência.
• Há um pequeno número de pessoas que realizam alguma coisa pela Qualidade.
• Alguns projetos e programas locais com algum sucesso.
• É possível um Sistema de Garantia de Qualidade local.
• A Qualidade começa a ser definida como satisfação do cliente somente a nível externo e superficialmente.
• Procedimentos de inspeção altamente visíveis.
• Início da pressão dos clientes.
• Resultados significantes em quantidade apenas.
ESTÁGIO II - DESPERTAR
• Começa-se a promover a elevação do moral do pessoal.
• Visão local de sobrevivência.
• Times ou grupos de melhoria da qualidade, cerca de até 50% da força de trabalho, envolvida na solução de problemas.
• Sistemas de verificação para rastrear o progresso com base na visão.
• Atividades de melhoramentos planejadas e programadas.
• Comitê diretivo estruturado e trabalhando efetivamente.
• Sistema atuante de apoio à Qualidade. Facilitadores locais.
• Processos de melhoria de Qualidade com o uso de QC Story e das 7 ferramentas do CQ.
• Definição e mapeamento de alguns processos chaves (gerenciamento dos Processos - Negócios).
• Uso inicial da Engenharia da Qualidade (QD).
• Uso pela administração das 7 novas ferramentas.
• Resultados significantes em Qualidade e Quantidade.
QD = Quality Deployment
ESTÁGIO III - CERTEZA
• O ser humano é a base da evolução para a excelência.
• Todas as atividades sujeitas a um ou dois objetivos anuais de sobrevivência da empresa.
• Qualidade e custo são parte integral dos negócios.
• Domínio e o controle de todos os processos-chave.
• Grande parceria com um pequeno número de fornecedores.
• Integração de planejamento/visão/ação - funcional e interfuncionalmente. Início do Gerenciamento pelas Diretrizes (GPD).
• Todos os processos estão sob controle com atuação preventiva.
• Real redução da variabilidade de um grande número de processos.
• Alinhamento das atividades funcionais.
• Sistema da avaliação do chefe executivo.
• Uso significativo da Engenharia da Qualidade.
• Aumento no uso de técnicas avançadas de estatísticas.
ESTÁGIO IV - DOMÍNIO
• Contínua redução da variabilidade.
• Alto nível de responsabilidade e multifuncionalidade.
• Autocontrole e autoinspeção, ser humano pleno de moral e poder delegado.
• Melhoramentos espontâneos - CCQ, TQ, etc.
• Organização treinada e continuamente instruída.
• Uso pleno da Engenharia da Qualidade.
• 100% de participação do efetivo na solução de problemas.
• Reconhecimento pelos clientes.
• Real comunicação em duas vias, interna-funcional e interfuncional e externa - fornecedores e cliente.
• Adequação de padrões internacionais para as atividades do setor.
• Uso pleno do Gerenciamento pelas Diretrizes (GPD).
• Produtos quase sem defeitos, contagem por PPM.
Fonte: administradores.com.br
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